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Maceió/Al, 22 de dezembro de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
19/06/2020 às 19:27

ESTOU DE VOLTA: com a maior novidade da corrida eleitoral em Alagoas (pelo menos até agora)

Quando o governador Renan Filho assinou o primeiro Decreto com as restrições por conta do coronavírus, logo pensei: tenho o argumento de gozar uns dias de folga. Bem... meus planos foram por água abaixo. Fomos pegos de surpresa com a pandemia e o imponderável está em andamento, inclusive ceifando vidas.

Na seara política o eleitor está tendo, de maneira clara, todas as evidências que separam o bom, do mau gestor. Neste quesito o opositor depende do desempenho do grupo situacionista.

Ainda é cedo para avaliar quem se sairá melhor, com base nas informações dos institutos de pesquisa. E pode acreditar: o imponderável também aconteceu e deve mudar as regras claras e obscuras dos números percentuais.

Pela primeira vez em Alagoas, desde a redemocratização, um instituto de pesquisa aciona o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) para que faça uma perícia técnica em duas amostragens realizadas na mesma cidade, na mesma semana, mas com números bem diferentes, distante da margem de erro estipulada por ambos os institutos.

O caso em questão envolve os números do Ibrape e TDL, dois dos institutos mais sólidos do Estado, com vasta experiência em campanhas majoritárias, inclusive ao governo e senado.

Sem entrar no mérito da questão, porque as providências serão de responsabilidade do TRE, vale muito a iniciativa do experiente Tadeu Lira, diretor executivo da TDL Pesquisa & Marketing, de pedir a perícia técnica. O imbróglio não é entre os institutos, mas ao posicionamento do ex-prefeito de Matriz e de São Luís do Quitunde, cliente do Ibrape, que discordou dos números da TDL promovendo uma série de acusações e ofensas pejorativas em vídeo amplamente divulgado nos grupos de Whatsapp.

O destempero de Cicero Cavalcante e a atitude de Tadeu Lira põem sobre as autoridades o dever de abrir uma ampla discussão para tratar das responsabilidades de quem contrata e de quem realiza as amostras.

Sobre quem está com a razão é uma missão para o TRE decidir. Mas a banalidade do modus operandi e o excessivo número de institutos de pesquisa em Alagoas é caso de polícia e todos sabem disso. Neste caso não me refiro ao Ibrape e TDL.

Um dos dois errou. Com a perícia, saberemos quem.

Cícero Cavalcante passou dos limites. Fica o exemplo para outros contratantes e contratados. 

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