Colunistas

A relação da Assembleia Legislativa com o Governo de Alagoas está cada vez mais institucional. Bom para a política e excepcional para o Poder Legislativo, que vive sem escândalos, com as contas em dia e harmonia entre os pares, ainda que com personalidades, pensamentos e lados divergentes. 

O que acontece para esta "nova roupagem na ALE" é reflexo do posicionamento de gente nova, como Fátima Canuto, Davi Maia, Cabo Bebeto e Cibele Moura, e de veteranos como Jó Pereira e Bruno Toledo, por exemplo. A liderança de Marcelo Victor é inquestionável, mas também facilitada pelo perfil da maioria do parlamento.

Por falar em maioria, 24 dos 27 deputados assinaram o requerimento para antecipar a eleição da Mesa, com Marcelo Victor presidente, para 3 de novembro. O interessante é que a motivação da antecipação evitará o estrangulamento da agenda legislativa no final do ano. Até nisso uma surpresa positiva, porque garantirá agilidade e normalidade nas votações e apreciações logo após as eleições municipais. 

Hoje, queiram ou não acreditar, a Assembleia Legislativa é outra. Tem um presidente que lidera absoluto, alguns poucos parlamentares diferenciados e uma turma que precisa abrir os olhos.