Coqueiro Seco, na região metropolitana de Maceió, tem pouco mais de
5.500 habitantes. Esquecido pelos gestores, em 54 anos de emancipação, o pequeno lugarejo,
banhado pela Lagoa Mundaú e com características de povoado, é dono
de um cenário gastronômico, artístico e cultural ainda
desconhecido da maioria dos alagoanos. Aliás, se perguntarmos quem
sabe onde fica Coqueiro Seco é bem provável que o entrevistado
diga... “não sei”. Mas fica bem ali, coladinho com Maceió.
O município, administrado até às 11h do próximo domingo por
Tadeu Fragoso, sofreu com seu modelo individualista. Eleito três
vezes prefeito, ele não conseguiu garantir identidade, visibilidade
e reconhecimento à cidade, sua cultura e seus artistas. Na verdade,
o modelo Tadeu Fragoso tirou de coqueirenses e visitantes até o
direito de terem um acesso pavimentado à bela cidade, que tem no
povoado Cadoz ótimas opções e uma rica gastronomia.
Coqueiro
Seco, se você não sabe, não tem feira livre, não tem mercado de
carne ou cereais, nem posto de combustíveis. Indústria? Até hoje,
nem pensar. A dependência do Poder Público foi o grande trunfo do
prefeito prestes a sair e não voltar.
Saúde, Educação e Social são desafio de qualquer gestor e não será diferente em Coqueiro Seco, que será comandado pela professora Decele Damaso, com vasta experiência em gestão. Ela apostará no conceito de qualidade de vida, garantindo o acesso das pessoas ao Poder Público e o incremento dos artistas – a maioria desconhecidos – no cenário estadual. Também para quem não sabe, Coqueiro Seco tem entre suas riquezas folguedos da cultura alagoana, com Grupos de Pastoril, Reisado, Chegança, Marujada, Guerreiros e Baianas.
A partir das 11h do próximo domingo, Coqueiro Seco dará um passo importante para entrar na vida dos alagoanos. Coqueiro Seco existe. Você precisa conhecer.
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