O governador Renan Filho e o presidente da Câmara dos
deputados, Arthur Lira, vivem nova crise política. Também, por 2 bilhões de reais
eu teria uma “DR” até com a Dona
Marli, minha mãe. Desculpe, mãe, mas é muito dinheiro.
Por outro lado é preciso deixar claro que um não necessita do outro para seguir viagem. Renan Filho precisa decidir se será candidato ao Senado e Arthur já está resolvido a permanecer na Câmara Federal.
As escolhas, porém, são com quem caminhar no processo eleitoral de 2022. Com eles não há liga política e pessoal, ainda que os hospedeiros do sistema e os tempos recentes tenham mostrado que tudo é possível nesta seara.
Outra parábola: Renan Filho não depende de Arthur para decidir seu sucessor. Mas, a depender de quem seja, o presidente da Câmara se fortalece AINDA MAIS. Para quem não fala a língua dos homens, ou seja, não entende do jogo profissional da política, Arthur Lira e Marcelo Victor não são a mesma pessoa, lideram grupos distintos e também divergem no modelo de fazer política. 2 + 2 = 4 (entendeu?)
Quero dizer o seguinte: Renan Filho quer, mas por não ter feito o dever de casa, não posicionou e, por tanto, AINDA não decidiu quem será seu sucessor, independente do posicionamento de Marcelo Victor (JÁ DECIDIDO A ASSUMIR O GOVERNO). Arthur Lira, com todo poder que a cadeira de presidente da Câmara lhe propicia, também não fez o dever de casa para este momento. Por isso, ainda há quem pense em composição. Entre eles (é como penso) há pouquíssima chance de os dois quererem a mesma coisa; seja lá o que for (e não é de hoje).
Defesa da análise (entre eles...)
1
– não há liga
2 – não há confiança
3 – não haverá continuidade no processo sucessório
4 – eles não se sentem bem apertando as mãos (politicamente falando).
Por tanto... não há como prosperar um indicar a cabeça de chapa e o outro a vice. Eles sabem o porquê.
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