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Alagoas vive uma fase interessante na política. Governo do Estado investindo com recursos próprios como nunca se viu, Assembleia Legislativa sem escândalo e as prefeituras de Maceió e Arapiraca, principais centros urbanos e econômicos do Estado, dando sinais de trafegarem na direção certa.  

Obviamente, por debaixo do tapete disso tudo há falhas e pulos do gato, mas pelo menos na aparência e nos resultados práticos as casas estão arrumadas.

No próximo ano haverá eleições e a única certeza para os alagoanos é que teremos um novo governador. Parafraseando o historiador catingueiro e deputado estadual Inácio Loiola, difícil em Alagoas é ser oposição à administração de Renan Filho. É verdade! Não é nota 10 porque o gestor abriu mão da meritocracia no secretariado, mas o resultado tem a aprovação de 75% dos alagoanos (é o que mostram as pesquisas encomendadas pela situação e oposição).

Renan Filho tem 9 meses para decidir se deixa o governo para disputar o senado ou se conclui seu ciclo. Independente de sua decisão é prudente que os alagoanos comecem a ir pensando na mudança, porque o próximo governador não pode ser qualquer um. Renan Filho deixará legado na Saúde e na Infraestrutura. Fez muito bem o dever de casa, com o ajuste fiscal e avançou bastante na educação e segurança. As demais pastas têm sido feijão com arroz (comestível).

Se tiver no governo, Renan Filho será o grande eleitor do sucessor, que não pode ser pelo critério de escolha pessoal dele. A fórmula é a mesma para o tampão, seja lá quem for. O próximo não pode ser qualquer um.

Após os festejos juninos os nomes para a sucessão serão expostos com mais frequência. É importante que estejamos atentos para as composições que se apresentam. Geralmente, quanto maior o compromisso entre os políticos, menos compromisso com o povo.

As pesquisas (sem registro) vêm aí... de novo.