Sim, tem boi voando em Alagoas.
Sim, a velocidade na alternância de cenários segue dando de lambuja no piscar de olhos.
Qual será a próxima pauta é difícil apostar, porque tem muita coisa para acontecer até o Natal, na emblemática, profissional e provincial política de Alagoas.
Nesta quinta-feira o protagonismo vai para Fernando Collor de Mello, que viajou até União dos Palmares, com pausa para um café em Murici, antes de reencontrar o ex-governador Manoel Gomes de Barros após 30 anos de hiato na relação. O cenário foi a emblemática Fazenda Jurema, que Collor, em 2012, na campanha vitoriosa de Beto Baía, prometeu desapropriar para construir um conjunto habitacional com cinco mil residências.
Collor se aproximar de Mano confirma que o camaleão collorido está focado COMO NUNCA. Para onde vai e com quem vai é uma questão de construção, por isso ele tem rodado o estado e se aproximado até dos desafetos históricos.
O posicionamento de Collor também confirma que, diferente do que disse Arthur Lira em Colônia de Leopoldina, nesta semana, na presença do ministro Tarcísio Freitas, Collor, Rodrigo Cunha, Marcelo Victor, JHC e lideranças da região, as eleições de 2022 estão na pauta diária porque não há favoritos ao governo, por exemplo. Com relação à disputa ao Senado tudo depende das decisões de Renan Filho (no plural). Ah, o café do governador tá frio, dizem os iguais. Até tá, mas até o pronunciamento Collor, Rodrigo Cunha e Paulo Dantas continuam correndo trecho.
Imagine o simbolismo de 30 anos de rompimento político acirrado entre Collor e Mano. Boi voou novamente e só os grandes quadros compreendem.
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