Ter sido vitorioso nas urnas, estar entre os mais votados no
pleito (ou
eleições anteriores) e ter o dinheiro garantido para conseguir o
voto não garantirão a renovação do mandato nas eleições de 2022.
A vitória de Bolsonaro (no Brasil) e de Rodrigo Cunha (em Alagoas) foram exemplos claros da revolta e limite emocional de uma significativa parcela do eleitorado com os políticos mais experientes ou aqueles que decepcionaram por algum motivo. O PT sucumbiu, o Senado se dividiu e a Câmara Federal idem. Os parlamentos estaduais e municipais seguem a mesma tendência.
No próximo ano a cobrança será ainda mais forte. Pelo que apontam as pesquisas, os eleitores de Bolsonaro e Rodrigo Cunha, seguindo no mesmo exemplo, não estão de acordo com o posicionamento e resultado do presidente da República e do senador que desbancou a velha guarda da política mais emblemática do país - ambos com a força do povo.
Política não é sorte; não é só dinheiro. Ter grupo e currículo ajudam, mas também não garantem o êxito nas urnas. Pelo simples fato de o eleitor continuar como um especialista em ignorância política. Perceba que, há décadas, o juramento (dos candidatos e eleitos) não é tão importante quanto os objetivos. O eleitor dá sinais de percepção, mas pela sofrência da educação (na sala de aula e nos conceitos de vida) ele (o eleitor) continua fraquejando na hora do voto. É por isso que temos políticos medíocres, vendedores, atravessadores e compradores de votos e políticos decepcionantes.
No frigir dos ovos todos têm chance de êxito. Outros, favoritos, correm o risco de amargar a derrota.
Só lembrando: quem não decepciona – a si e aos outros – não fracassa nas urnas.
Tudo tem um preço, que é cobrado pelas correções do juramento (dos candidatos e eleitos) aos objetivos que eles diziam ter.
Faça uma reflexão.
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