Tudo no seu tempo. Depois que Divaldo Suruagy
(MDB) e Guilherme Palmeira (PFL) saíram de cena na política de Alagoas, Renan
Calheiros (MDB) e Teotonio Vilela Filho (PSDB) passaram a dar as cartas no fortalecimento
das legendas, mesmo com Ronaldo Lessa governador.
O tucano levou a melhor. Com um exército politicamente qualificado, Teotonio substituiu Ronaldo e montou QGs para comandar a Assembleia Legislativa, a Associação dos Municípios Alagoanos, a União dos Vereadores de Alagoas, a Prefeitura de Maceió e pelo interior.
Com a saída de Teotonio, era natural que Renan assumisse, de fato, o protagonismo. Renan, você sabe, tem hora que duvida da própria sombra. Por isso ele posicionou Renan Filho para comandar o seu tão sonhado projeto de poder que, em princípio, era para durar 20 anos.
Pelos resultados da administração de Renan Filho pode-se dizer que Alagoas realmente avançou 20 anos, em 7 anos e 4 meses, mas politicamente houve um vácuo político na condução do governador. É prego batido, com ponta virada, que em política não existe vazio e foi nesse hiato de movimentação que Marcelo Victor soube conduzir até ser reconhecido pelos que fazem política, como um líder em quem confiar.
Assim, após passar pela Câmara de Maceió e comandar a impensável
transformação do Poder Legislativo, Marcelo Victor terá, pela primeira vez, a
oportunidade de liderar um partido político. De passagem pelo DEM, ele
comandará o União Brasil, que está sendo trabalhado para ocupar o
protagonismo partidário, hoje exercido pelo MDB. Neste ano o foco é eleger a maior bancada na
Assembleia Legislativa e pelo menos dois federais. Em 2024 o plano é consolidar
a legenda.
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