têm em comum a falta de peças determinantes.
Imagine uma boca sem todos os dentes. A isto dar-se o nome de banguela. Na política a carência de nomes causa o mesmo efeito.
A tese aí de cima pode até não ter graça, mas na “vida real” da política alagoana procura-se poca urna graduado. Com ou sem federação serão 10 candidatos por chapa para federal e 28 para estadual. E, pasme você, faltam dentes (nomes) em todas as composições proporcionais no Estado. Digo: faltam dentes para como os dentistas e protéticos eleitorais vislumbram o resultado da operação.
Sabe-se que a boca humana tem 32 dentes. Mas você, que está lendo este texto, continua com a dentição completa?
- Na vida real de uma pessoa comum a ausência de 1 ou 10 dentes é facilmente contemplada com uma prótese, um pivô ou a famosa chapa (dentadura).
- Na política, a perda do mandato ocasiona dores no corpo, carência de prestígio, ausência de benesses, preocupação contínua com a Justiça e medo diário da polícia na porta.
Assim, procura-se poca urna graduado para preencher a boca dos partidos nas eleições para deputados federal e estadual. Um bom exemplo disso foi visto na reunião de ontem à noite no MDB. E assim será com os demais.
Um político profissional diz: perco os dentes, mas o mandato NÃO.
Ou seja: os protéticos eleitorais e os dentistas políticos têm um sério problema a resolver.
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