Duas observações:
1 – Ter o poder nas mãos não garante êxito na missão;
2 – O poder nas mãos de um inábil favorece ao adversário.
As duas observações não dizem respeito a Renan Calheiros ou Arthur Lira, mas servem de alerta máximo para quem tenta se livrar da tempestade confiando na eficiência dos para-raios de ambos.
Renan entrou no jogo da sucessão de Renan Filho com a missão 01 de garantir a eleição do rebento ao Senado. A segunda missão é eleger deputados federais e é aí onde ele tem seu principal embate com Arthur Lira. O presidente da Câmara não pensa em apenas eleger uma bancada para chamar de sua, ele joga tudo para desmontar a chapa de federais do MDB. Este é o nó que está colocando o pleito eleitoral de cabeça para baixo.
A vitória de Paulo Dantas ou de Rodrigo Cunha é secundária nesta disputa. Aliás... Renan e Arthur começaram e terminarão o processo derrotados (politicamente falando). A segunda missão de Arthur é inviabilizar a chapa proporcional do MDB e ele havia advertido (há meses) sobre essa possibilidade a Isnaldinho Bulhões, que luta para não ter sombra, mas já sente o risco da ofensiva de Arthur.
A moral da história é a seguinte: Arthur, preste bem a atenção, está de posse da cartilha do poder que Renan utilizou por anos, com sucesso. Uma das diferenças entre eles é que Renan tem décadas trafegando pelos túneis do poder e conhece muito bem as saídas de emergência. Já Arthur, está deslumbrado com as facilidades promovidas pelo poder. É por isso (pode anotar mais essa) que as eleições de outubro prometem um final eletrizante.
Ah... Renan você sabe, quando pisca os olhos sonha com política. Arthur iniciou o processo de noites sem sono agora. A experiência de Renan X O Poder de Arthur será um clássico letal.
A plateia vai à loucura.
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