Nesta terra de gigantes (da política), toda e
qualquer decisão (da justiça) só pode ser comemorada após a decisão do VAR. Foi o que
aconteceu com os “dirigentes” do PROS Alagoas. A turma liderada pelo senador
Fernando Collor empatou o jogo em 2 a 2. Mas Adeilson Bezerra, “dirigente
afastado do partido” promete revanche. “O direito está do nosso lado. Vamos recorrer
da decisão e montar nossa chapa. Aguarde”, afirmou Bezerra.
Por outro lado, Eduardo Rossiter, homem de confiança de Collor e presidente do PTB Alagoas, contra-ataca: “O mago das falcatruas perdeu duas vezes só hoje. A justiça devolveu o diretório do PROS ao nosso grupo. Publique aí”, disse Rossiter.
A disputa pelo PROS Alagoas vale muito pouco para o processo eleitoral. O partido com Collor ou o grupo liderado por Marçal Fortes não terá candidato ao governo e senado, mas ensaiam candidaturas proporcionais (duvido). Na verdade, é o tipo de disputa que custa caro e vale muito pouco (no final das contas)
Assim, por decisão do juiz convocado Alexandre Lenine de Jesus Pereira, da 4ª Câmara Cível, o PROS volta a ser comandado por Junior Melo, que é vice-prefeito de Cajueiro.
Vale lembrar que o PROS Alagoas era comandado por Collor e o grupo de Adeilson Bezerra, Cicero Amélio e Marçal Fortes assumiu com a anuência do presidente Eurípedes Junior (que está afastado). Com a entrada de Marcus Holanda na presidência nacional, Collor voltou ao comando, deixando a disputa em 1 a 1.
Ontem, o juiz Pedro Jorge Melro Cansanção, da 13ª Vara Cível do Tribunal de Justiça, decidiu pelo retorno de Marçal Fortes ao comando e hoje o juiz Alexandre Lenine, da 4ª Câmara Cível, suspendeu a liminar e devolveu a presidência a Junior Melo. 2 a 2.
O placar até o dia 2 de abril é uma incógnita. Como aposta, duvido que Collor perca essa. Mas aí é com os homens da lei, que fazem da justiça um brinquedo de interesses. Imprevisível.
Trecho da decisão do juiz Alexandre Lenine
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