Não há, no Brasil, Estado tão
emblemático quanto Alagoas, quando o assunto é política. O modelo continua provincial
e hereditário e a transição das velhas raposas para os jovens lobos
tem capítulos surreais, ao ponto de o imponderável perder relevância quando
algo impensável acontece.
Se vivêssemos num país verdadeiramente democrático, rico no debate, firme nos propósitos, com políticos idealistas, certamente o nosso povo sertanejo não dependeria da operação carro-pipa, bancada pelo Governo Federal, para garantir água potável a milhares de famílias que também não têm emprego e dependem dos programas financeiros (sociais) para sobreviver no limite da fome.
Alagoas tem uma infinidade de exemplos desse submundo bancado pela política praticada por essas bandas, tutelada por figuras expressivas como o ex-presidente da República, Fernando Collor, o senador que mais vezes presidiu o Congresso Nacional (Renan, em 4 ocasiões) e o atual presidente da Câmara dos Deputados (Arthur Lira).
É tanto poder em jogo, tanta movimentação de bastidor, tanta sacanagem nos conchavos, que ninguém fala em crise, porque o caos é comum por essas bandas. Assistimos a um perigoso conflito institucional, uma crise de poderes que faz a Democracia sangrar com o modus operandi único, alimentado pela Loucademia da Política Alagoana.
Muito poder
Muita traição
Muito dinheiro
NENHUMA REGRA RESPEITADA
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