Quando você não sabe a hora de trocar o jogador o time morre. O primeiro reflexo é que a emoção da disputa acaba.
A política é uma selva. Tem bicho de toda espécie, com variados tipos de veneno. É importante saber que os leões que não são reis são os mais perigosos, porque suas posições são instáveis e facilmente roubadas. Neste caso é preciso saber que a decisão de avançar ou sair da disputa não pode ser tardia.
A política também é um negócio e no mercado às vezes chegamos numa encruzilhada e a mudança de rota, rumo ou estratégia se torna obrigatória.
Quando um treinador não sabe a hora de trocar o jogador o time morre.
Ainda sobre a selva (política), o (rei) leão sabe, antes de todos, que é chegada a hora de abdicar do trono. Ele sente o cheiro do fim e sente o próprio fim. Se escolher não seguir seu instinto, sua queda será vergonhosa.
Campanha eleitoral não é aprendizado. Se fosse, JHC seria o fiador do pleito, Arthur Lira não estaria nas cordas, Renan Filho teria 90% de intenção, Rodrigo Cunha não teria trocado o PSDB pelo UB, Alfredo Gaspar teria buscado um lugar pra chamar de seu, João Caldas seria um dos mais votados.
Na busca pela liderança o cenário está esquisito.
Collor é Bolsonaro (não era).
Paulo é Lula (não era).
Rodrigo é dependente (não deveria ser).
Rui é uma incógnita (não deveria ser).
Assim... quem será o Rei Leão? A selva sempre precisa de um líder, mas o trono
não traz o respeito com ele. O líder tem que fazer por merecer. Mas aí há um
problema futuro para esta selva política: os dois verdadeiros líderes estão no
mesmo galho.
No mundo real, o leão, ao assumir o trono, mata o outro líder e devora os filhotes do adversário.
A política pune. IMPONDERÁVEL!!!
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2024 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.