Se o eleitor é pobre, politicamente falando (e é), boa parte da turma que disputa as eleições não deixa a desejar. O nível é ruim d+ e não atinge apenas os nomes laranjas (que estão no jogo para cumprir tabela e outras aberrações que a justiça eleitoral finge não saber que existe).
O nível, no geral, é triste. Se não houvesse as equipes de marketing, muito bem pagas, por sinal, para embelezar os candidatos, a propaganda eleitoral seria muito pior.
Então, se o marketing não consegue promover o encantamento do eleitor, revelado até nas amostras venais (vulgo pesquisas), onde cerca de 60% dos entrevistados se mostram indecisos, quando perguntados em quem estão dispostos a votar para governar Alagoas, imagine para a turma que disputa vaga para deputado.
E o pior> percebam que, mesmo com toda estrutura de marketing e escritórios de advocacia filtrando os excessos, a míope justiça eleitoral consegue enxergar exageros, que viram punição (do tipo cascudo em menino traquino).
O nível intelectual/racional é tão ruim que o marketing precisa apelar pro emocional. Falam muito da história de vida; de gostar de gente; de querer ficar perto das pessoas. Mas pouco se vê quem fala do problema, em sua causa. E da solução, como efeito.
Estou decidido a não escrever até 2 de outubro. Para analisar o exagero de erros, ataques covardes nos grupos de Whatsapp e as traições diárias eu prefiro adotar a lei do silêncio. O mais limpo está todo cagado. Desculpe a expressão.
“Deixo pro eleitor decidir…”
É uma escolha pessoal. Em respeito a você, leitor e eleitor, estou decidido.
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