A
capital do Agreste está na berlinda política, o que é péssimo para a região. O imbróglio
que envolve um grupo de vereadores e o prefeito Luciano Barbosa só castiga o
município economicamente mais importante do Estado. Pouca gente sabe que Arapiraca é o principal
centro de distribuição e logística de Alagoas.
A CPI do Lixo, defendida pelo grupo dos 10 (vereadores), era, até agora, o principal destaque na mídia. Há controvérsias sobre o pedido, que já está nas barras da Justiça.
A novidade, agora, é que o Ministério Público Estadual (MPE) está solicitando à Justiça a anulação da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, comandada pelo vereador Tiago ML, opositor ferrenho do prefeito Luciano. O parecer do MPE é assinado pelo promotor Rogério Paranhos Gonçalves, que reconheceu o pedido dos vereadores Leandro Barbosa de Almeida e Fany Gabriella Peixoto Braga, que denunciam desobediência do presidente eleito ao regimento interno da Câmara.
Sem entrar no mérito dos interesses, a CPI proposta pelo grupo de vereadores e o questionamento do MPE devem ser observados pela população arapiraquense. Os interesses políticos não podem se sobrepor aos anseios da população e do setor produtivo, que impulsiona a economia da região.
Prefeito na berlinda pelo grupo dos 10 (vereadores); presidente da Câmara na berlinda pelo entendimento do MPE. Sem boas notícias não há como avançar. É o que se chama de política do atraso.
CLIQUE E VEJA O PARECER DO MPE da primeira convocação da Câmara, que tinha obrigatoriedade de ser por escrito de acordo com o regimento.
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