Publiquei
aqui, em 25 de janeiro, que o Ministério Público Estadual (MPE), através do parecer
assinado pelo promotor Rogério Paranhos Gonçalves, foi pela anulação da eleição
da Mesa Diretora da Câmara de Arapiraca, por desobediência do presidente eleito,
Thiago ML, ao regimento interno da Câmara.
O pano de fundo da quebra de braços envolvendo 10 vereadores e o prefeito Luciano Barbosa foi a abertura de uma CPI para apurar denúncias de irregularidades do município no contrato com uma empresa de recolhimento de lixo. Antes mesmo do parecer do MPE eu havia alertado aos 10 “soldados missionários” que seria perda de tempo, porque na política deve ser respeitado o critério do “QUEM PODE MAIS”. E neste caso Luciano Barbosa, com toda sua expertise política, dificilmente perderia a batalha. Não deu outra.
A eleição da Mesa foi anulada pelo juiz Carlos Bruno de Oliveira Ramos, da 4ª Vara Cível de Arapiraca. Também já havia sido nocauteada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Fernando Tourinho.
Para piorar, o deputado federal Arthur Lira, presidente do PP em Alagoas, decidiu suspender todo diretório do partido em Arapiraca e que o vereador Adriano Targino seja o líder do partido na Câmara, no lugar do oposicionista Túlio Freire. Arthur é aliado de primeira hora de Luciano Barbosa.
Moral
da história:
- Eleição da Câmara anulada;
- Presidente e Mesa destituídos;
- Diretório do PP suspenso (e com novo líder)
O novo presidente da Câmara arapiraquense é Sérgio do Sindicato.
A massa da pizza passou do ponto e tiveram que jogar no lixo.
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