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Maceió/Al, 21 de novembro de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
15/02/2023 às 11:57

Fundação com 90 anos de atuação está elaborando o Plano de Desenvolvimento Econômico de Maceió

A tragédia provocada pela Braskem, afetando os bairros onde a mineradora tirava sal-gema, não afetou apenas moradores e comerciantes do Bebedouro, Bom Parto, Farol, Mutange e Pinheiro. Uma nova informação revela que o esgotamento demográfico da capital está previsto para atingir seu ápice em 2030. Ou seja: daqui a 7 anos haverá o caos habitacional na capital (Maceió está entre as capitais com maior volume de construção de habitações do país). O problema é que, em breve, faltará espaço. Esse é apenas um dos dados já constatados pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, contratada pela Prefeitura de Maceió para elaborar o Plano de Desenvolvimento Econômico da Capital.

Fundada em 1933, a instituição, pela sua bem conceituada área de projetos, também  já detectou que é determinante que o município amplie sua capacidade produtiva, na geração de emprego e oportunidades de geração de renda. Os estudos mostraram que a economia maceioense tem predominância em empresas de micro e pequeno portes, que geram pouco valor agregado e pouca arrecadação ao município.

A primeira faculdade de sociologia do Brasil será o trunfo de JHC. Obtive a informação de que ele aposta tudo no estudo, que deve fazer com que a gestão promova uma ruptura nos padrões de qualidade de vida e na ampliação do mercado de trabalho.

O marco regulatório de Maceió, com base no estudo que está sendo feito, vai oferecer ao prefeito JHC a oportunidade para o município criar, recriar ou reinventar a cidade que ele quer. Ou seja: ele terá uma ferramenta que nenhum outro gestor teve. Se vai realizar; a partir de quando; como; e partindo de onde, serão outros 500.

A melhor notícia é que o estudo está sendo elaborado com uma instituição que é reconhecida, também, por sua capacidade de realização de projetos, com centenas de trabalhos para a iniciativa pública e privada em todo o Brasil.

Na minha opinião é a oportunidade de legado na gestão. Mas tem que ser feito. Quando se tornar público sabermos onde estamos, como estamos e para onde vamos. A quebra de paradigmas será um divisor de águas na política de Alagoas.  

Chegou a hora de Maceió deixar de ser reconhecida, apenas, pelas belas (e ainda sujas) praias.

A função do município (em qualquer lugar) é CUIDAR DAS PESSOAS.

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