Não há dúvida de que a Segurança Pública recebeu, durante os
anos de Renan Filho, os maiores investimentos de sua história. Mais policiais, mais viaturas, mais armas, construção
dos Centros Integrados de Segurança Pública (Cisp), mais tecnologia e, por fim,
melhores condições de trabalho. Ótimo para o Estado e para a população.
Mas os avanços na segurança pública, que também tiraram Alagoas do Mapa da Violência, não atenderam aos anseios dos civis e militares. A relação do efetivo policial com o governo nunca foi boa. Ou seja: números são frios e não traduzem o que realmente acontece por dentro da estrutura.
Outra falha, se assim podemos chamar, do governo Renan Filho, foi com os milhões destinados pelo Governo Federal, principalmente para o projeto de construção da nova sede da SSP. Tinha dinheiro em conta, mas não tinha projeto aprovado. Aliás, até tinha. A sede seria no antigo edifício-sede da Secretaria de Estado da Educação. A gestão anterior dormiu no ponto e perdeu o terreno para o Tribunal de Justiça. (incompetência ou conivência?)
Com a mudança de governo, o delegado Flavio Saraiva assumiu com milhões em caixa, mas seria pego pela improbidade administrativa se utilizasse o montante destinado para a nova sede e outros projetos sem o trâmite finalizado. O dinheiro deveria estar investido até 31 de dezembro do ano passado. A nova cúpula agiu rápido e conseguiu, em Brasília, a prorrogação dos prazos. A nova sede, que agora tem projeto aprovado e local definido, será construída em mais de 8 mil metros quadrados, no espaço onde funcionava o Centro Social Urbano (CSU), no conjunto Santo Eduardo, no bairro do Poço, que será o pedaço de chão mais seguro da capital.
A nova sede, confirmou o secretário Flavio Saraiva, terá heliponto para a “frota área” e o que há de mais moderno em equipamentos de segurança e viodeomonitoramento.
Com mais de R$ 103 milhões em caixa, agora liberados para investir, a segurança pública tem tudo para garantir, tecnicamente falando, que Alagoas é um lugar seguro para quem mora aqui e os que estão de passagem.
Sem pegar carona no trem da discórdia, fiquei sabendo que Alagoas ficou mal no ranking do governo federal porque a gestão passada vacilou nos trâmites.
No caso da SSP, que agora virou vitrine da violência verbal, as cicatrizes só não assustam porque os resultados minimizaram os equívocos (da gestão).
Atenção, investidores! O Poço vai valer ouro.
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