Flávio
Dino, Ministro da Justiça e Segurança Pública, deu uma aula na Comissão de
Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara Federal. Mostrou, da maneira que
quis, pelo preparo que tem, as “armas” de um advogado de defesa, na defesa
do seu cliente (no caso em tela, ele mesmo e o governo que representa).
Entre os acusadores oposicionistas do governo federal, o advogado, ex-promotor, ex-procurador geral de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas, deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça.
Escrevi, por algumas vezes, que a mistura política+judiciário é explosiva quando algo dá errado no roteiro. Foi o que aconteceu. Prevaleceu quem tem mais currículo para enfrentar adversários ferrenhos. O alagoano Alfredo, apelidado de “Xerifão”, errou na tática e perdeu o debate por conta de dois detalhes básicos: o tom e o palavreado.
As MUITAS perguntas de Alfredo foram pertinentes, mas ele não leu o script. Estava claro que o protagonista daquele teatro tinha que ser o ministro. Faltou expertise.
Lamentável que uma palavra tão forte como macheza - qualidade, ação ou dito de macho ('ser humano do sexo masculino', 'valentão') – tenha deixado de saia jurta Alfredo, o macho que, com sua macheza foi o protagonista para tirar Alagoas do Mapa da Violência do Brasil.
Tudo seria diferente, no Teatro de Brasília, se no lugar de macheza Alfredo pronunciasse a palavra autoridade. Alfredo não foi protagonista, mas indiscutivelmente o melhor coadjuvante.
Peço vênia aos nobres advogados: O direito é a melhor escola de teatro no Brasil. Talvez abra prerrogativas ao DIREITO de entrar na Lei Rouanet.
Com todo respeito aos bons desta nobre profissão.
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