Pílula do
saber (figurado)
Ao abdicar do esforço macro para garantir a eleição dos amigos e aliados Gustavo Lima e Rodrigo Valença, então candidatos a deputado federal pelo PP e UB, assim como por fim à aliança satisfatória e vitoriosa com Rui Palmeira, para apoiar o desafeto Rodrigo Cunha, Arthur Lira revelou aos aliados e adversários que ainda não estava pronto (nas eleições de 2022) para ser protagonista. Desfazer a aliança com Marcelo Victor, no melhor momento de ambos, foi surreal para quem se imaginava ter notório saber político.
Assim, ao optar por defender Alfredo Gaspar de Mendonça, Delegado Fábio Costa, Daniel Barbosa e Marx Beltrão como sendo seus (que não eram, nem serão – na hora do aperto), Arthur acabou por semear “monstrinhos” que, em 2026, ele não poderá controlar. Você (que está lendo) acredita mesmo que Alfredo Gaspar e Fábio Costa, por exemplo, atenderão a um eventual pedido/sacrifício de Arthur, nas eleições gerais de 26?
Diferente do Arthur que age em Alagoas, o Arthur de Brasília já sabe que, mesmo após a massacrante vitória na Câmara, contrariando a lógica política, seus próximos dias não serão fáceis. Renan está mais forte, Lula e Pacheco não o toleram. É o suficiente para ele saber que, no caminho de volta para Alagoas, as sementes da prosperidade política foram plantadas, por ele, na terra dos outros.
E mais: se pressionar os aliados para 2024, ficará sem terra para chamar de sua.
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