Com o PT nacionalmente esfacelado,
Dilma afastada e Lula acuado, o Partido dos Trabalhadores terá uma
eleição atípica, em outubro. Certamente o partido deve encolher.
Pelo menos esta será a missão dos adversários.
Os petistas nasceram com o ideal de lutar por dias melhores; de denunciar a bandidagem, a roubalheira e transformar adversários em lástimas. Graças ao populismo de Lula, formiguinhas como Heloísa Helena e Paulão ganharam voz e vez nos estados. Era uma época onde nem o PT queria se juntar com todo mundo, nem todos queriam se juntar com o PT. O ataque venceu e o PT passou de leproso (para pelo menos 80% dos partidos) para a presidência da República. Até o presidente dos EUA, Barack Obama caiu na pegadinha e disse, para o mundo inteiro ouvir que: Lula era o cara.
Entre mensalão, petrolão e propinão o PT se transformou no vilão. A história é bem recente, na verdade está em curso. E é aí onde entra a pergunta: Como será o discurso do PT nas eleições municipais deste ano?
Em Maceió o deputado federal Paulão, aliado de primeira ordem do PMDB alagoano, será candidato a prefeito. Vai enfrentar, por exemplo, JHC, que no discurso age como os velhos petistas. O jovem deputado, mais votado nas eleições de 2014, deve apontar sua metralhadora para o ex-aliado Rui Palmeira, Cícero Almeida, que responde a processos na Justiça e, principalmente, deve mirar no alvo do momento – o PT, de Paulão.
Agora imagine o que Paulão dirá, na campanha e nos debates. Ele sempre teve uma postura política atuante, quando deputado estadual. Era quem escancarava as mazelas na Assembleia Legislativa. Paulão aproveitou a onda do PT e chegou à Câmara Federal. Assim como Almeida, está na lista de Taturanas, o que não deve ser esquecido na campanha.
E aí... quem terá mais bala de ataque: Almeida, JHC ou Paulão. Rui a gente já sabe, deve se engasgar e, apenas, curtir o clima - da capital.
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