Lula e Bolsonaro não cantam no terreiro dos
grandes políticos do Brasil (Maceió/Alagoas). O eleitorado da capital pune.
O baiano Fabiano Ribeiro vem para sua terceira eleição em Maceió. É dele o carimbo da transformação do inexpressivo Davi Filho num “quase“ fenômeno eleitoral e da surpreendente vitória do então desconhecido Paulo Dantas, no primeiro turno, em Maceió, em 2022. O cliente da vez é Rafael Brito, que começa a disputa bem mais conhecido que Davi (em 2020) e Paulo (em 2022). Ou seja: Rafael não inicia a corrida como um rafamé eleitoral, mas entrará no jogo com o carimbo 15 (marca registrada – e renegada - dos Calheiros em Maceió). São pesos e medidas que o experiente marqueteiro precisará dosar.
A primeira jogada de marketing pró-Rafael foi interessante. Ainda que bastante batida em eleições, a polarização geralmente cria dificuldades para quem vai à reeleição. E a primeira peça deu o tom sombrio da luta do bem contra o mal. Foi assim que, em 2006, Téo Vilela venceu João Lyra.
Agora, Rafael Brito lança a discórdia entre verdade e mentira. Pelo tom, conhecendo relativamente JHC, o revide será no mesmo tom. A caixa de munição está pronta e Rafael sabe que não sairá ileso.
A polarização política de JHC x MDB (Renan’s) + o paulista Igor Paulin x baiano Fabiano Ribeiro vai mostrar que os tios não são tão bonzinhos assim. O pior é que o povo gosta de ver esse tipo de... estratégia.
Ah!!! Entende porque o MDB quer e precisa tirar o PT da disputa?
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