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Maceió/Al, 01 de fevereiro de 2025

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
24/01/2025 às 10:43

Você não está vendo o que está vendo (e não é deepfake)

A informação e a fake News estão a um clique da mesma distância. Informar e desinformar são antagônicos, numa situação semelhante às promessas cumpridas pelos políticos. Compare aqui e agora: você acredita – pelo menos – na maioria do que ? Você acredita – pelo menos – na metade das promessas de um político?

Pois é. Essa desconexão entre o que vemos e o que realmente acontece promove consequências devastadoras para a sociedade. A manipulação da informação é uma ferramenta poderosa. Em tempos de crise, as narrativas falsas podem ser usadas para desviar a atenção do público, criando um clima de desconfiança e polarização. Quando notícias distorcidas são disseminadas, elas não apenas confundem a opinião pública, mas também alimentam divisões sociais e políticas. O que parecia ser um fato claro pode se transformar em uma ilusão, levando pessoas a tomarem decisões baseadas em dados errados.

Chegamos a um ponto onde é determinante que cada um de nós desenvolva um olhar crítico diante do conteúdo que consumimos. Questionar a fonte da informação, buscar múltiplas perspectivas e verificar os fatos são passos fundamentais para combater a desinformação. A responsabilidade não recai apenas sobre os jornalistas e criadores de conteúdo; cada indivíduo deve se tornar um defensor da verdade. Escrevo e não confio nessa possibilidade. A que ponto chegamos.

Por exemplo: vi Arthur Lira anunciar, nesta semana, R$ 30 milhões para Maragogi, com recursos de emenda parlamentar dele, mas não o vi citar, uma única vez, o nome do ex-prefeito do município, Fernando Sergio Lira, seu primo e fiel escudeiro, desde sempre. O prefeito Dani da Elba, apoiado por Fernando Sergio, também não pronunciou o nome do antecessor, que havia conquistado os recursos e que o fez prefeito.

Se o que estamos vendo na política não é o que estamos vendo na vida real aí é sinal de fim dos tempos.

O exemplo de Maragogi é simbólico, porque também é realidade em municípios de Alagoas e do Brasil – politicamente falando).

Em tempo: Esse fenômeno não é deepfake.

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