Em tempos de arrocho fiscal e promessas que mal saem do papel, Maceió parece jogar em outro campeonato. A Prefeitura acaba de aprovar um reajuste salarial de 5% para os servidores municipais, aumento acima da inflação, e, diga-se de passagem, um dos maiores no setor público do Brasil.
JHC sabe usar os números a seu favor. O reajuste, no ano pré-eleitoral, não representa só folha de pagamento e que a cidade investe com lastro. Ele segue falando de futuro com dados e tira da cartola um feito raro no município: ganho real no bolso do servidor.
Com isso, JHC envia um recado claro: é possível equilibrar contas e valorizar quem faz a máquina pública funcionar. A movimentação pode até parecer técnica, mas tem peso político. Enquanto outras capitais patinam nos 4% de reajuste, Maceió se destaca com obras, investimentos bilionários e valorização do funcionalismo público.
Se a ideia é construir capital político para voos maiores, JHC vai acumulando trunfos. E fazendo isso sem gritar. Só com números e narrativa.
Paulo, com os 4,83%, também fez o dever de casa, no Estado. O duelo de números, por vezes acirrado no pagamento antecipado das respectivas folhas, mostra um dos lados da moeda. O outro será apresentado no ano da eleição.
A questão em si, agora, não é para quem deu o maior reajuste. Estado e município travam uma luta pela estabilidade fiscal. É nesse ponto que devemos ficar de olho.
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