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Líder do Centrão, brother de Bolsonaro, padrinho da caixa Econômica Federal, mandatário da Codevasf e o mais influente no Ministério da Saúde. São algumas das cartas que o deputado federal Arthur Lira tem na manga para ocupar a cadeira do prestígio, onde Renan reinou por mais de duas décadas.

Digo reinou porque ele mesmo declarou que está no baixo clero e como não existe vácuo da política, Arthur se antecipou, articulou e chegou ao topo da pirâmide. Difícil acreditar que tenha 1/3 do protagonismo de Renan, mas os tempos são outros.

Arthur tem como primeiro grande teste a eleição para presidir a Câmara Federal. Pelo conjunto da obra é o favorito. Mas o time e o modus operandi da política a partir de Brasília está em outro patamar - no comparativo com os juvenis daqui.

Por enquanto o líder do Progressistas vai indicando cargos, liberando recursos e juntando soldados, cabos e tenentes para o seu exército. Na programação estão três batalhas. São, pela ordem dos acontecimentos:

1 – Eleger Davi Filho prefeito de Maceió
2 – Presidir a Câmara Federal
3 – Ser governador de Alagoas em 2022 (ele não revela abertamente, mas os grandes falam menos e resolvem mais).

Por enquanto está de parabéns. O papel de protagonista Arthur fez por merecer e conseguiu. Sua atuação nos próximos capítulos dirá o tamanho do “novo líder alagoano”. AINDA COM ASPAS