Para onde Collor vai, não sei. Mas posso
afirmar que no PROS - que será
comandado ainda este mês por Adeilson Bezerra -
ele não fica (por
motivos óbvios).
Bezerra chega no partido com o discurso de eleger pelo menos dois deputados estaduais. E mais: um deles entrará à Assembleia Legislativa com 6 mil votos.
Como não me sinto confortável para duvidar de vitoriosos, deixo como análise a trajetória do futuro presidente do PROS à frente do PRTB. Em 1998 ele emplacou três estaduais, dois em 2002, mais dois em 2006, dois em 2010, quatro em 2014 e cinco em 2018, totalizando 18 em seis eleições. “Eu garanto que elegeremos dois estaduais e um federal”. Se Bezerra garante, não é prudente duvidar.
A partir de maio o PROS vai anunciando seus primeiros nomes. Bezerra diz que o partido terá 54 candidatos. Com o coeficiente estimado em 53 mil votos, ele aposta todas as fichas que o partido terá um federal eleito com 17 a 25 votos, muito abaixo da média estadual. “Será possível porque o cálculo mudou”, justifica o futuro presidente. Em 2014 o PRTB foi o único partido a eleger um federal (Cícero Almeida) sem precisar de coligação.
A pergunta que não quer calar é: Quer dizer que o PROS saiu do controle de Fernando Collor para os braços de Renan Calheiros?, perguntei a Bezerra. Ouvi 90 segundos de um estrondoso sorriso, seguido por um sonoro “...de jeito nenhum! Renan é meu amigo, mas ele comanda o MDB. Agradeço a confiança do presidente nacional Eurípedes Junior, aos amigos Cícero Amélio e Marçal Fortes pela parceria e cumplicidade neste novo desafio, respondeu Bezerra.
Acreditem ou não, uma coisa não se pode negar: O passado mostra que Bezerra sabe armar o jogo. Mesmo que erre em 2022, ele já tem crédito d+.
E Collor? Para onde vai?
Resposta: O tempo é o senhor da razão.
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