O simbolismo de duas movimentações do presidente Jair
Bolsonaro dá o tamanho da encrenca que o governo terá com a “CPI da Covid”, caso não aceite/consiga aproximação com o MDB.
Na última terça-feira Bolsonaro se encontrou com José Sarney, em Brasília. Bateu continência na entrada e na saída. Disciplinado (acredite se quiser) entrou em contato com o governador Renan Filho. As duas movimentações “vazaram” para indicar que o presidente da República reconhece o grau de perigo com Renan Calheiros relator da CPI.
Bem... pelo menos a pauta 1, da missão com Sarney, parece ter sido cumprida. Renan, parceiro de primeira hora do ex-presidente, já avisou a aliados que desistiu de pedir ao STF acesso aos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos.
Renan foi um bom zagueiro do futebol amador defendendo o Cruzeiro, Guardalajara e o Murici, até o início dos anos 80. No futebol era um paredão clássico, na política foi brilhante na defesa dos interesses do MDB. Agora, próximo da aposentadoria, curte o novo momento como atacante da oposição.
“O jogo está apenas começando”, alerta Renan.
Com essa pérola, Brasília já entendeu que governo e oposição fiquem atentos, porque tudo pode acontecer. Para o atacante Renan 0 x 0 é jogo perdido.
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