Não é preciso acionar o VAR. A jogada que tirou Rogério
Caboclo da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) perde a
legalidade pela imoralidade do lance.
Rompido com a Rede Globo e próximo de Bolsonaro, ele virou bode expiatório. Acusado por uma funcionária da CBF de assédio sexual e moral, Caboclo terá os 30 dias de afastamento para provar inocência.
Sem entrar no mérito do lance judicial, o caso levanta uma lebre interessante: O Brasil sabe que há dezenas de políticos, juízes, desembargadores, ministros de Estado, do STJ, do STF e também presidentes de federações esportivas, por exemplo, acusados, ou citados, ou indiciados e há até condenados que gozam dos cargos no exercício da função.
O caso do Caboclo afastado escancara a máxima dos dois pesos e duas medidas.
Não duvido da funcionária, mas tenho a impressão de que a jogada foi uma tabela perfeita da mídia global com a política oposicionista a Bolsonaro. É aí onde a legalidade da denúncia é prejudicada pela imoralidade das intenções.
Neste caso, a regra NÃO É CLARA.
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