O Renan Calheiros que a política conhece e respeita (politicamente
falando) voltou à sala de aula para ministrar a disciplina É ASSIM QUE SE
FAZ.
Renan pode até perder uma eleição, mas dificilmente perde o timing do processo. E é por aí que tudo começa.
Após longos e árduos meses no submundo do baixo clero político, para desintoxicação do efeito Bolsonaro, Renan se deu alta ao aceitar o desafio de relatar a CPI da Covid. Não só conseguiu, quando muitos pensavam que seria só um fogo de palha, como roubou a cena.
Mas sabe porque Renan jogou todas as fichas na CPI, porque percebeu que havia um vácuo. E ele, como poucos, sabe aproveitar vazios.
Para quem não sabe, Renan não trabalha o hoje. Tem pós-doutorado em antecipar cenários que, ao final, lhe coloquem em evidência. O encaminhamento de Rodrigo Pacheco (MG) para o PSD é uma jogada de mestre do muriciense, pelo simples fato dele estar com a missão de encontrar o vice ideal para a chapa de Lula. Ah, Renan Filho? NÃO, Rodrigo Pacheco, porque Renan sabe que Lula sonha com outro mineiro para repetir a dobradinha vitoriosa com José Alencar (in memorian).
Bem avaliado pelos senadores, Rodrigo Pacheco será (em caso de não aceitar o desafio com Lula) a pedra 01 no sapato de Renan para seu retorno à presidência do Senado. Consegue acompanhar a mente do pós-doutor?
Com os planos de Renan em execução, Renan Filho segue com as duas opções naturais para as eleições de 2022: conclui o mandato ou disputa o Senado. Neste caso será uma decisão do bem avaliado governador, para o desespero de muitos tupiniquins.
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