O processo
de falência eleitoral do PSDB, que entre os anos de 2007 e 2014 foi o maior
partido político de Alagoas, chega ao final com a desfiliação de Jorge Dantas,
prefeito de Pão de Açúcar, após 32 anos no ninho tucano.
O desmonte do PSDB contou com a estratégia de Renan Calheiros, que atua fortemente para minimizar o embate por uma das duas vagas ao Senado, em 2026. “Calheirão” sabe que seu último tiro nas urnas não pode sair pela culatra, como aconteceu com Collor.
Com Arthur Lira já garantido para seguir presidindo a Câmara Federal e JHC como incógnita (governo ou senado), Renan deve fazer a mesma jogada de sempre: ampliar a base e escalar um esteira (colega de palanque) que não o assuste nas urnas.
Na teoria, o quinto mandato será fácil, mas Renan, que terá 71 anos, sabe que pode não ser tão simples. A experiência de três décadas como senador ajuda e o conhecimento faz a diferença, mas os novos personagens estarão (em tese) curtindo os louros do protagonismo.
A falência do PSDB tem tudo a ver com as eleições de 2026, que tem 2024 no meio (eleição de prefeitos e vereadores, que são a base de sustentação eleitoral para eleger deputados, os senadores e o próximo governador do Estado).
O PSDB já era. A nova era na política de Alagoas está em andamento e só Renan enxerga à frente. Isso diz muito, mas não garante nada ao velho camaleão, que ontem fez o MDB atingir a marca de 62 prefeitos filiados.
Apenas para constar: em 2020 escrevi que o PSDB havia virado nanico e já era (àquela altura)
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