O novato Hugo Wanderley (prefeito
eleito de Cacimbinhas) ou penta Marcelo Lima (prefeito eleito de
Quabrangulo). Um deles será o próximo presidente da Associação
dos Municípios Alagoanos (AMA). Não é chute; não é blefe; é
fato. O detalhe é que os dois são do PMDB e não há racha; há
preferências.
Hugo conta com o apoio declarado do senador Renan Calheiros, que recebeu a caravana de prefeitos alagoanos na residência oficial, em Brasília. E Hugo fez as vezes, ao lado de Renan, a cada chegada. A preferência foi perceptível.
Já Marcelo Lima, que vai para o 5o mandato, é um mestre na articulação e conta com outros mestres na esteira. Foi assim que ele chegou à presidência do Consórcio Público para Geração de Energia Elétrica e Serviços Público, o CIGIP. A diferença entre os dois é que Marcelo transita em praticamente todas as siglas.
O PMDB já tem o Brasil, Alagoas, a Assembleia e manterá a União dos Vereadores de Alagoas (Uveal), da qual Hugo é presidente reeleito e terá a AMA de volta. Não é ganância, é estratégia e precisão.
Quem sabe jogar o jogo-jogado compreende que - na política - se joga para a frente. Ganhar e perder são consequências do jogo. As derrotas em Maceió e Arapiraca ficarão em 2012. O PMDB não anda para traz.
A entidade que representa os prefeitos é sólida; representativa, ativa e muito importante para os gestores. É bem verdade que famílias e grupos se apossaram das regalias do poder. A AMA também virou um cabide de emprego e isto incomoda quem fica de fora.
Para não dizer que não falei das flores, fala-se em Beltrão, de novo; comenta-se, também, em Pauline Pereira (prefeita de Campo Alegre), num acordo com Beltrão. Rosiana (prefeita eleita de Piaçabuçu), também do PMDB, aboliu o sobrenome Beltrão e corre por fora, mas dificilmente retornará à presidência. Pauline é PSDB e os tucanos vão ter que engolir essa.
Que fique bem claro que a eleição da AMA não será só mais uma. Não se trata de manter junto ou espalhar. As eleições majoritárias de Maceió e Arapiraca mudarão o xadrez político para 2017. Sim, porque 2018 vem depois – é preciso que os desavisados entendam assim.
Se a eleição da AMA for por aclamação, como tem sido nos últimos anos, tem acordão no ar. Se tiver embate, teremos disputa em 2018 e não será só Renan Filho (PMDB) x Rui Palmeira (PSDB).
Marcelo ou Hugo. Não há outro caminho. O jogo já está jogado.
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