Colunistas

Foto: Francisco Cedrim/CRB

Por mais que a gente acompanhe a Série B de perto, nunca podemos dizer que vimos de tudo e, principalmente, que sabemos de tudo. Nessa edição, já olhamos para o CRB e já deu medo que ele caísse, deu a sensação que iria chegar no G-4, deu a sensação que não descia e nem subia e agora não é que tá dando aquela sensação de novo que o G-4 não está tão longe assim.

O CRB encara o Avaí no Rei Pelé, tira o jogo menos que possui em relação aos adversários e, em caso de vitória, pode diminuir sua diferença para o G-4 em 8 pontos (35 para 43). Bem, ainda é uma diferença ruinzinha de tirar, sobretudo porque entre ele e o Juventude ainda terão cinco equipes para serem superadas, já que vencendo o Avaí o Galo irá para 10º lugar na competição.

Aí vem a pequena esperança, e de novo falo em vencer o Avaí, porque logo depois o CRB terá o Novo Horizontino no Rei Pelé, podendo alcançar três vitórias seguidas. Isso dá confiança e pode, quem sabe, dar um sopro de vontade na diretoria de tirar o escorpião do bolso e contratar jogadores da Série C que vão ficar livres no mercado (será uma aberta uma mini janela de transferências no início de setembro) e acreditem, existem bons jogadores para reforçar os times da B.

Reforçado, embalado e com confiança – isso se vencer o Avaí e o Novo Horizontino, o Galo terá uma sequência de duelos contras equipes que briga pelo acesso. A sequência terá Vila Nova (fora), Vitória (casa), Juventude (fora), Guarani (casa), Mirassol (fora) e Ceará (casa). Se sair dessa jornada com bem mais vitórias que derrotas, não é pecado se iludir com a chance de um acesso.

Evidentemente que dei uma boa viajada na maionese, porque conseguir vencer muitos jogos em uma sequencia dessa é complicado para qualquer time, não apenas para o CRB. Mas, a oportunidade de sonhar alto está aí e buscando pensar jogo a jogo, o Galo pode encostar de vez na briga pelo G-4.

Sonhar não custa nada e é de graça. Mas, esse é um sonho que o regatiano só pode se permitir ter, se o time vencer Avaí e Novo Horizontino. Até lá, falar acesso é apenas um sonho. Na semana que vem acordo e leio tudo de novo, quem sabe esse texto não faz algum sentido!