Quem me acompanha aqui sabe o quanto eu reitero a importância de trabalhar com paz e confiança no futebol. E isso só a vitória “compra” e o triunfo do Brasil sobre o Chile ontem, em Santiago, por 2 a 1 tem o poder de trazer esses ingredientes ao ambiente da Seleção.
O futebol praticado pela equipe comandada por Dorival Jr. segue algo perto do pavoroso. Os primeiros vinte minutos foram de assustar e o Brasil enfrentava, sem dúvidas, uma das mais fracas gerações chilenas dos últimos tempos.
Não sei como a CBF está internamente enxergando esse momento da Seleção. O Brasil agora está em quarto nas eliminatórias para a Copa de 2026, com 13 pontos ganhos. Mas, está muito longe de ter um time. O Brasil vive de individualidades e, ontem, fomos salvos pelo bom momento do Botafogo, já que Igor Jesus e Luiz Henrique nos livraram de um empate sem nenhum sabor. Ao menos, ganhamos um jogo muito importante.
Ainda tem algo tempo para a próxima Copa, claro que podemos evoluir. E isso vem com confiança. Na terça-feira (15), vamos enfrentar o Peru em Brasília e os comandados de Dorival precisam entregar mais do que uma vitória, precisamos começar a ver o Brasil jogar futebol de verdade. Precisamos de uma atuação, que mostre que podemos ter um caminho para seguir com Dorival na liderança.
O momento não passa isso, o olhar do treinador a beira do campo é de alguém que está muito longe de se sentir confortável com o que vê. Se ele não está, imagine todos nós. Pode ser que estejamos próximos de quem sabe, a partir de junho de 2025, o Brasil ter um técnico estrangeiro no comando.
Muito passa pelo que Dorival vai conseguir apresentar de trabalho. Este ano a Seleção vai ter, depois de encarar o Peru em Brasília, mais dois jogos: Venezuela e Uruguai. Em março do ano que vem, aí vem o ponto de afirmação desse trabalho, já que teremos Colômbia e Argentina pela frente. São cinco jogos que o Brasil não precisa só pontuar, precisa se mostrar que ainda tem a hegemonia que sempre teve no continente e, também, conseguir estar próximo da vaga para o Mundial de 2026.
Um fracasso nessa sequência e em especial no jogo contra a Argentina em Buenos Aires, pode mudar os rumos da Seleção e vamos ter grandes treinadores estrangeiros livres no mercado em junho de 2025.
Ontem foi ruim de assistir, mas ao menos ganhamos. Ou o time começa a encaixar agora, para ter resultados e desempenho que estejam à altura da Seleção Brasileira, ou vamos ver Dorival tendo dificuldades para chegar na final da Copa, que ele disse que iria estar.
Futebol feio, futebol rude da Seleção. Precisa melhorar...e muito!
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