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Foto: Ascom CRB

O CRB vai começar a Série B deste ano com um novo comandante: Eduardo Barroca. O treinador chega com a dura missão de realizar um sonho que mexe de verdade com o sentimento do regatiano, que é conquistar o acesso para a Série A.

Falei que é uma dura missão, porque parece que vai ser mais uma temporada onde o CRB não gosta de conjugar o verbo reforçar. O Galo fez uma boa movimentação ao trocar o Louzer pelo Barroca, na minha opinião, mas de novo não vai ao mercado e se reforça muito pouco para a Série B, apostando no time que venceu o campeonato alagoano.

Ainda falta quase uma semana para a estreia do CRB na competição, contra a Chapecoense no dia 5 de abril, no Estádio Rei Pelé. Então, até lá ainda nos resta a esperança de ver o Galo ir ao mercado com alguma fome, contratar bons jogadores e ofertar para o seu treinador qualidade e quantidade.

Se o jogo fosse nesta segunda (31), de novo o CRB teria o lateral-direito como o reserva para a lateral-esquerda. Falta competição em diversos setores do time, com alguns jogadores sendo titulares absolutos e aí é contar com a sorte de não aparecer lesões no caminho. Eu esperava que o aconteceu com o Fábio Alemão ano passado, tivesse ensinado alguma lição para a diretoria regatiana.

O que se tem para o momento é pouco, com o atual elenco briga no máximo para ser meio de tabela. O que diante da pouca movimentação no mercado, eu até acho que já seria um lucro para o CRB. Mas, não é isso que merece o torcedor regatiano, ele merece ter o seu maior sonho sendo possível de ser realizado.

Então, Barroca pode até ter boas ideias, mas vai pode fazer muito pouco a longo prazo, porque de novo o CRB vai apostar no Alagoano como sua referência para o Campeonato Brasileiro. Até lá, teremos alguns dias de ansiedade, mas essa sensação de entrar em uma competição tão dura com tão poucos trunfos, é muito esquisita de sentir.

Que o mundo gire logo, que o CRB faça o inesperado e vá com força ao mercado, contratando no mínimo uns 5 bons jogadores, ou o torcedor pode se preparar para um ano de resiliência novamente.