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Maceió/Al, 12 de outubro de 2024

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Roberto Boroni Roberto Boroni
Jornalista de formação e que tem a crônica esportiva no coração. Ex-assessor de comunicação do CRB, Vivi de perto a Série B para saber que ela pode ser tudo, menos fácil!
27/10/2022 às 06:19

CSA segue vivo, se alimenta do poder que é ter esperança e pode escrever sua "Batalha dos Aflitos"

Foto: Morgana Olivera/Ascom CSA Foto: Morgana Olivera/Ascom CSA

Apesar de viver um drama nessa reta final de Série B, o CSA ao menos, nos últimos jogos, vem conseguindo lutar contra um descenso que ainda tem um tamanho gigante. Pode parecer pouco, mas chegar vivo na última rodada, não ter se despedido da temporada em casa com uma derrota diante do seu torcedor, são pequenas marcas que vão permitindo que a música ainda toque e que o CSA possa sonhar com a permanência.

Agora, nesse exato momento, faltando um pouco mais de uma semana para o duelo decisivo contra o Cruzeiro, em Minas Gerais, o CSA precisa deixar para pensar nos erros, nos culpados, no que fazer no futuro, só depois do dia 06 de novembro. Até lá, a montanha que precisa ser escalada já foi maior e foco total nos escaladores, ou seja, nos jogadores e comissão técnica.

Ganhar do Cruzeiro no Mineirão é uma missão espinhosa demais, sempre foi, para qualquer clube do País. Por isso, se a matemática para escapar tiver como fator uma vitória em BH, essa luta contra o rebaixamento, se vencida, ganha contorno de algo épico.

Mas, apesar da dificuldade gigantesca, o CSA conseguiu chegar vivo e lutando na última rodada. Portanto, agora é momento de focar na lutar, de juntar todos os lados para a mesma direção e se preparar para a rodada final. O CSA pode, porque não, estar perto de construir a sua “Batalha de BH”, assim o Grêmio fez com a “Batalha dos Aflitos”.

Muito do espirito dessa batalha passa por dois resultados, na minha opinião. O Novo Horizontino não vencer o Cruzeiro, em São Paulo, e a Tombense não vencer o Grêmio em Minas Gerais. Se o time paulista não vencer o já campeão Cruzeiro, pode até ser que o empate sirva para o CSA na última rodada.

Claro, que nessa altura do campeonato, não dá para contar com empate ou derrota dos outros. O CSA tem que seguir subindo a montanha. E como a montanha é alta demais, é preciso que todos do lado azulino pensem e trabalhem juntos, não importando suas diferenças.

Depois do Londrina, tudo já parecia ter um fim. Dois jogos depois, o CSA ainda não desistiu de lutar e buscar o que parecia impossível.

Não vou vender ilusão, a permanência é algo ainda muito difícil. Os deuses do futebol precisam combinar vários fatores, sendo o fator final derrotar o campeão em seu estádio no dia dele levantar o troféu.

E por isso comecei o texto falando das pequenas marcas conquistadas. Cair é horrível, mas podem ter certeza que cair lutando faz diferença e para a batalha a final, o CSA não pode abrir mão de nenhum pequeno detalhe.

Ainda mais, se esse detalhe que parece pequeno ( não é de forma alguma), se chama esperança...

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