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Foto: Reprodução Internet

Chega de saudade. Vai começar o Campeonato Alagoano e com ele é dado o pontapé inicial do turbilhão de emoções que o futebol nos reserva em 2023, serão muitas competições e que tem no nosso querido Estadual a base de tudo que os clubes do Estado vão construir para essa temporada.

Em 2023, claramente para mim o Alagoano tem um favorito disparado. O que está longe de significar conquista, pois ser favorito é muito bom, mas é uma luz que atrai armadilhas perigosas.

Nosso campeonato é de tiro curto, 11 jogos no total e uma fórmula de disputa simples e bem atrativa. Muitos dizem que ganhar o estadual não vale nada, mas eu não tenho dúvidas: perder sua conquista pode destruir uma temporada.

Vamos ao nosso diagnóstico de quem é quem no Campeonato Alagoano 2023:

CRB – O super favorito para mim! O Galo não só manteve a base do ano passado, como manteve o que era principal: a vaga na Série B. Isso dá a ao clube um poder de investimento superior aos adversários, sobretudo no ano que o novo contrato dos direitos de transmissão da competição estão sendo negociados.

Além disso, o CRB vem tendo um mercado muito bom (Mike, Luiz Henrique, Saimon, Fábio Alemão, Renato, Auremi, entre outros), mil vezes superior ao que fez no início de 2022, e está montando um elenco competitivo. Ainda tem lacunas? Sim, faltam algumas peças. Apesar disso, o Galo do professor Umberto Louzer tem tudo para ser o grande favorito ao título. Se jogar o que o elenco tem de potencial, não será fácil para os adversários.

Time Base – Diogo Silva, Hereda, Fábio Alemão, Gilvan e Guilherme Romão; Auremir, Juninho Valoura, Rafael Longuine; Renato, Anselmo Ramon e Negueba.

Técnico – Umberto Louzer

CSA – Azulão é sempre favorito, pois não duvidem que camisa, força da toricda e tradição sempre pesam. Mas, diferente das últimas temporadas, o CSA tem todo um trabalho de recomeçar a montagem de um elenco, superar as desconfianças deixadas em 2022 e, principalmente, encurtar a distância que o CRB abriu novamente.

A volta de Rafael Tenório ao comando do clube sinaliza esperança em dias melhores. O ano já começou com o clube conquistando a vaga na Copa do Nordeste e recebendo novos reforços.  A chegada de jogadores como Guilherme Rend, Tomas Bastos e Ray Vanegas mostram que o CSA vai brigar para reconquistar o seu espaço.  A contratação do técnico Roberto Fonseca foi o maior acerto, pois traz um profissional acima da média para conduzir a equipe, um treinador que conhece bem o mercado da bola. Tem tudo para estar na final, mas terá um CRB forte e com mais bala na agulha para superar.

Time Base – Paulo Ricardo, Everton Silva, Douglas, Xandão e Pará; Bruno Matias, Guilherme Rend, Tomás Bastos e Geovani; Rodrigo Rodrigues e Ruan.

Técnico – Roberto Fonseca

ASA – O alvinegro encerra a minha lista de equipes que podem sonhar com o título deste ano. Bem melhor estruturado que em 2022, onde foi finalista, o ASA vai continuar sendo a pedra no sapato de CRB e CSA nessa temporada.

O experiente Evaristo Piza foi contratado para comandar a equipe, que não só manteve a base, como se reforçou bem para esta temporada. A chegada do volante Lídio e dos atacantes Tito e Lúcio Maranhão trazem um peso para um time que foi bem ano passado, mas que claramente precisava desses nomes para poder sonhar com algo mais.

Time Base – Renan Rinaldi, Michel, Alisson, Fábio Aguiar e Wendel; Lídio, Fidélis e Anderson Feijão; Joãozinho, Tito (Lúcio Maranhão) e Vitinho.

Técnico – Evaristo Piza

CSE – O tricolor de Palmeira dos Índios vem batendo na trave nos últimos anos.  O clube vem fazendo boas campanhas, mas falha na reta final. Para mudar isso, a diretoria contratou o técnico Oliveira Canindé, profundo conhecedor do futebol alagoano e dos caminhos para fazer o CSE ir mais longe.

Pensar em título é muito, mas sonhar com vagas na Série D e na Copa do Brasil do ano que vem é bem possível. O meia Caíque Valdivia (ex-ASA) é a referência técnica da equipe, que possui no Estádio Juca Sampaio um caldeirão, um trunfo para tentar alçar voos maiores em 2023.

Time Base – Arthur, Léo Cotia, Bagio, Júnior Goiano e Kainandro; Cleyton, Claudevan e Caíque Valdivia; Wesley, Geovanio e Romário.

Técnico – Oliveira Canindé

Coruripe – O Tradicional Hulk volta para estadual querendo ocupar que sempre foi dele: uma presença constante na semifinal. Tendo o bom Alysson Dantas no comando técnico, o Coruripe aposta na experiência do zagueiro Williams José e do volante Jorginho, para garantir estabilidade ao time. A base é um ponte forte do clube, que deve, mais uma vez, apostar em jovens valores para fazer o Hulk nunca mais deixar a Série A do Estadual.

Time Base - Ayron; George, Willames José, Mayron e Zeca; Jorginho, Ciel Potiguar e João Grilo; Gabriel Mancha, Dinda e Perea.

Técnico – Alysson Dantas

Murici – Não dá para pensar em pensar em Campeonato Alagoano sem viver as emoções de um jogo no tradicional José Gomes da Costa em Murici. O alviverde vem para mais um Estadual querendo mais do que apenas participar. O técnico será Bruno Monteiro, que vem do futebol acreano, que terá ao seu dispor um elenco experiente, sobretudo no meio de campo, onde os velhos conhecidos Rambo e Gueba terão a companhia do meia Morais (ex-Vasco e ex-CRB), um jogador que a técnica dispensa comentários.

Time Base - Emanoel; Renato, Lucas, Hiago e Paulinho; Rambo, Gueba, Cleber e Morais; Luciano e Caaporã.

Técnico – Bruno Monteiro

Cruzeiro – O Cruzeiro de Arapiraca quer mostrar que a grande campanha do ano passado não foi uma mera coincidência. E para repetir o feito de 2022, o clube conta com o técnico Jaelson Marcelino, multicampeão como treinador e jogador em Alagoas e que tem o seu nome sempre atrelado a um bom futebol em Alagoas.

Olho na qualidade do volante Colina, que foi bem no rival ASA e é dono de uma canhota rara de encontrar. Além dele, o atacante Edinho, que foi destaque do CSE na temporada passada, vai ser o principal alvo do experiente meia Aurélio.

Time Base - Wallaf; Pinheirinho, Vera Cruz, Marcelo e Ramos; Batata, Colina, Max e Aurélio; Wanderson e Edinho.

Técnico – Jaelson Marcelino

Desportiva Aliança – O Aliança quer seguir surpreendendo e mostrando que cravou de vez sua vaga na Série A do Alagoano. O clube mudou de sede, saiu de Maceió e agora está em Junqueiro, por isso vai começar a mandar seus jogos no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios.

O técnico Cézar Wellington terá o desafio de, ao menos, manter o Aliança na Série A e seguir construindo a história do ainda caçula da Série A.

Time Base - Oscar; Gustavo, Paulo, Jessé e Roni; Fabricio, Gustavo, Pedrinho e Jilú; Daniel e Jean.