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Foto: Ascom CBF

Um ano depois da Copa do Mundo do Catar a Seleção Brasileira, que foi eliminada nas quartas de final de pela Croácia, conseguiu uma façanha importante: evoluir 0% nesses doze meses. É de cortar o coração ver o nosso principal símbolo, uma instituição cinco vezes campeã mundial, ser tratada com tanto descaso.

Vamos chegando em 2024 e o que podemos falar da Seleção como uma equipe de futebol? Quem será o técnico? Como a Seleção Joga? Quais são os principais líderes? E o pior, cadê a indignação da imprensa e torcida?

Para mim, que ainda não perdeu a conexão com a Seleção, vejo cada jogo com a mesma paixão de garoto, não consigo e não estou acostumado a ver o Brasil tão largado e sem direção no futebol.

Depois da Copa tomamos um vareio de bola do Marrocos, do Senegal. Se não fosse o gol de Marquinhos no último minuto contra o Peru, estaríamos com apenas 5 pontos em seis jogos pelas eliminatórias da próxima Copa.

Aí vem essa situação na CBF. Hoje não temos presidente, vamos começar o ano com FIFA e Conmebol vindo ao Brasil para ver de perto o que será da CBF (sinceramente isso é de envergonhar ainda mais).

Diniz é um técnico que estava com a cabeça no Fluminense, e entendo ele por um lado, pensou no seu lado pessoal. Mas, nunca poderia ter dividido seu tempo com Seleção e clube, porque estava claro o que seria prioridade. Culpa dele? Não. Deram a chance e ele pegou, mas a Seleção não poderia ser tratada assim. Ancelotti fazendo pouco caso eu nem quero comentar mais, porque a Seleção se colocou nessa posição.

Futebol é um bicho complicado. Com esse quadro terrível todo pela frente, não é impossível nosso talento fazer a diferença na próxima Copa América. Já vi isso acontecer antes. Mas, a verdade é que temos tudo para seguir passando vergonha.

Espero estar errado...veremos o que virá em 2024. Só espero que alguém que entenda de futebol esteja cuidando do Brasil.