A véspera do dia do trabalhador não poderia ter sido melhor para o senador Renan Calheiros (MDB/AL). Nesta terça-feira, 30, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de mais um inquérito que investigava Renan e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no âmbito da Operação Lava Jato.
A decisão do ministro atendeu ao da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que não viu indícios suficientes para manter a apuração sobre Renan e Maia. O inquérito arquivado nesta terça era o único no qual eles eram investigados juntos, por suspeita de recebimento de valores para aprovação de medidas provisórias.
Ao ser instaurado, o inquérito apurava se os políticos receberam propina de R$ 7 milhões da construtora Odebrecht em troca da aprovação de medida provisória de 2013 que tratou de incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química. Fachin afirmou na decisão que, quando a PGR pede o arquivamento, cabe ao Supremo apenas arquivar.
Em publicação feita em suas redes sociais, o senador Renan Calheiros comentou a decisão do ministro do STF.
“A verdade está prevalecendo. Este é o 12º inquérito arquivado por absoluta falta de elementos e provas. Fui investigado por “ouvir dizer” e acusado por gente que sequer me conhece. Absurdos que estão sendo corrigidos. Afinal, está cada vez mais evidente que as investigações foram fruto de perseguição de Rodrigo Janot e do procurador do power point, Daltan Dellagnol”.
O senador ainda publicou um vídeo com a notícia do arquivamento dada pelo Jornal Nacional.
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