Líder da bancada do MDB na Câmara Federal, o deputado Isnaldo Bulhões orientou que a bancada emedebista votasse não a obrigatoriedade do voto impresso, como vinha sendo defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, sob o argumento de que a medida traria mais transparência e segurança na votação das urnas eletrônicas. A proposta foi rejeitada e assim ‘enterra’ o sonho bolsonarista de que o voto impresso volte a ser marca no País.
Em suas redes sociais, Isnaldo Bulhões publicou que havia orientado a bancada do MDB a votar nesse sentido: “não ao voto impresso”.
“O @mdb_nacamara orientou não a obrigatoriedade do voto impresso. Num país onde temos milhões de desempregados, a escalada da fome e ainda muitas mortes causadas pela COVID-19, é inaceitável que um tema tão irrelevante como este tenha causado tanta comoção. Nosso sistema eleitoral é considerado um dos melhores do planeta, sendo amplamente revisto e melhorado a cada novo pleito, sendo assim a bancada do nosso partido age mais uma vez com coerência e equilíbrio e diz não ao retrocesso. Precisamos avançar! ✅”, publicou ele.
A proposta do voto impresso foi rejeitada. Na votação o placar foi de 218 votos contra a PEC e 229 favoráveis [seriam necessários 308 votos para sua aprovação], o que faz com que a proposta de emenda constitucional de numero 135/19 se torne assunto encerrado na Câmara Federal. Antes, a PEC já havia sido rejeitada na comissão especial encarregada de fazer sua análise, mas mesmo assim o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (Progressistas) resolveu leva-la a votação em plenário.
Desde que assumiu a liderança da bancada do MDB na Câmara Federal em dezembro do ano passado, o deputado Isnaldo Bulhões [em seu primeiro mandato na Câmara Federal] tem se destacado pelo posicionamento em relação a temas importantes para o País, como nesse caso da obrigatoriedade do voto impresso nas eleições de 2022. O trabalho tem sido reconhecido pelo demais integrantes da bancada emedebista, hoje formada por 33 parlamentares.
Em relação a bancada alagoana, dos 9 deputados federais, apenas Arthur Lira [por ser presidente da Câmara] não participou da votação, os demais votaram assim:
Isnaldo Bulhões (MDB) – Não
Nivaldo Albuquerque (PTB) – sim
Paulão (PT) – Não
Tereza Nelma (PSDB) – Não
Severino Pessoa (Republicanos) – Sim
Marx Beltrão (PSD) – Sim
Pedro Vilela (PSDB) – Sim
Sérgio Toledo (PL) – Não
O placar ficou no empate em quatro votos sim e quatro votos não. O Interessante é que dos que votaram a favor do voto impresso, todos foram eleitos para vários mandatos nos últimos anos através da urna eletrônica e nunca questionaram os resultados obtidos, mas agora para que ficassem 'bem na foto com o Messias [Jair Bolsonaro]' viraram defensores ferrenhos do voto impresso. Vá lá entender a política no Brasil.
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