O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) manifestou preocupação com a crise política e fez duras críticas ao que chamou de “excessos” do Poder Judiciário e do Ministério Público.
Em seu entendimento, há um ambiente de agressões levianas e generalizadas, direcionadas a toda a classe política. Renan disse que estão deturpando a lei da delação premiada, de modo que, criminosos acuados lançaram centenas de parlamentares na “vala comum da corrupção”.
Ao ressaltar que não se combate a corrupção com ilegalidades, o senador cobrou explicações do Ministério Público sobre as vantagens concedidas aos delatores, que considera excessivamente generosas. Renan Calheiros também acusou a Operação Lava Lato de vazar gravações clandestinas, movida, em suas palavras, pela “avidez em exibir cabeças decepadas”.
Renan esclareceu que sofre investigação baseada em acusações infundadas e declarou que em nenhum momento buscou obstruir a Justiça. Ele defendeu o aperfeiçoamento da Lei de Abuso de Autoridade, ressaltando que esse crime tem seus efeitos principalmente contra as pessoas mais humildes.
– É espantoso que, no século 21, estejamos presenciando o envenenamento da democracia, procedimentos sumários, sanhas acusatórias, obsessão por destruir um poder eleito generalizadamente, sofreguidão por desmoralizar homens públicos, voracidade para condenar, antes do processo – disse o senador.
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