Muito se tem comentado nas redes sociais sobre a decisão do senador Renan Calheiros em entregar a liderança do PMDB no Senado, cargo para o qual foi eleito em fevereiro logo após que encerrou sua quarta passagem pela presidência da Casa. O principal motivo que levou o senador alagoano a desistir de continuar à frente da bancada peemedebista são as propostas de reformas que o governo Michel Temer que impor ao povo brasileiro, principalmente aquelas que tratam de direitos trabalhistas e da previdência.
Alguns acusam o senador alagoano de está se aproveitando da situação para melhorar sua situação junto aos eleitores, outros fizeram elogios a Renan por preferir continuar ao lado dos trabalhadores do que ao lado de um governo, que segundo ele próprio’não se sustenta mais’. Em suas redes sociais, o senador Renan faz questão de deixar claro em vídeos publicados que sempre teve uma posição contrária ao do governo Temer [apesar do presidente ser do mesmo partido] em relação às propostas das reformas trabalhista e previdenciária.
Durante o período em que esteve como líder do PMDB, Renan não se furtou em receber sindicalistas e discutir a reforma. Em Alagoas, recebeu na sede do PMDB o apoio de presidentes de vários sindicatos, federações e confederações, que estiveram com ele para lhe prestar solidariedade quando o Palácio do Planalto iniciou um movimento para o destituir da liderança do partido. Apesar dessa pressão, o senador alagoano não mudou sua decisão de ser contra as duas propostas e por fim decidiu deixar de liderar o PMDB no Senado.
É bom lembrar que durante toda sua trajetória politica, Renan nunca esteve em lado contrário aos trabalhadores brasileiros, sempre votou a favor de propostas que lhes asseguraram novos direitos. Foi deputado constituinte e recebeu nota 10 por sua atuação. Como presidente do Senado deu andamento a propostas importantes de novas categorias, como o reconhecimento aos direitos do empregado doméstico, a aprovação de um projeto que reconhece a profissão de vaqueiro em todo o País, entre outras propostas importantes.
Em suas quatro passagens como presidente do Senado – coisa que poucos políticos conseguiram – sempre manteve as portas do gabinete da presidência aberto a toda sociedade. Se Renan tiver que ser criticado, pode até ser por outros motivos, mas não por ser um senador que se posiciona contra direitos conquistados com muita luta e suor pelos trabalhadores brasileiros. Se fosse assim, ele não teria sido reconhecido durante toda sua vida pública por diversos sindicatos, federações, confederações e associações.
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