Renan Calheiros (MDB-AL) vai para o seu quarto mandato consecutivo no Senado e foi presidente da Casa entre 2013 e 2017. Aos 63 anos e com a experiência acumulada de quatro décadas de vida pública, o senador não descarta a possibilidade de ocupar novamente a presidência.
— A presidência do Senado não é um fim em si. É necessário conversar com o meu partido e com os outros partidos. Se houver missão a cumprir, eu estou disposto — afirmou.
“Conversar” é a palavra de ordem na atuação do senador. No papel de articulador, Renan Calheiros defende a construção de uma convergência para a discussão de projetos polêmicos, como a posse de armas de fogo, que ele é pessoalmente contrário.
— Cabe ao Executivo uma parte considerável da pauta que vai colocar no Congresso Nacional. E o Congresso não pode dar as costas a nenhuma questão. Tem que discuti-las e, se houver condições, decidir sobre ela. Você não pode recusar apoios que estão sendo cobrados.
O parlamentar, que foi ministro da Justiça na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, também já declarou disposição para colaborar com o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em algumas mudanças na economia.
— No combate aos privilégios, na definição do papel do Banco Central, na questão dos grandes salários, que é um pouco o que nós fizemos aqui no Senado, onde nós cortamos desperdícios. Hoje o nosso orçamento é só 60% do orçamento da Câmara e nós aplicamos aqui uma gestão de transparência total. O Senado hoje é a instituição mais transparente do Brasil — destacou.
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