Em publicação nas suas redes sociais, o senador Renan Calheiros comemorou a decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que formou maioria para manter a pena aplicada ao procurador Deltan Dallagnol pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM). Renan representou o procurador por entender que ele agiu de forma política ao publicar o seguinte tuíte em 2019 que:
“Se Renan for presidente do Senado, dificilmente veremos reforma contra corrupção aprovada. Tem contra si várias investigações por corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos senadores podem votar nele escondido, mas não terão coragem de votar na luz do dia”. Na época o senador alagoano era candidato à presidência do Senado e entendeu que o objetivo do ex-coordenador da Lava Jato ‘era interferir na eleição do Senado’.
O procurador recorreu, mas a segunda turma do STF formou maioria para manter a pena de censura do CNMP. O relator, ministro Nunes Marques, votou contra o requerimento de Dallagnol. Ele foi seguido pelo ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O ministro Edson Fachin divergiu. Falta o voto da ministra Carmem Lúcia. O CNMP também entendeu que Dallagnol ultrapassou os limites da simples crítica e da liberdade de expressão.
Renan publicou em suas redes sociais que:
“Outra decisão do STF confirma que a #LavaJato transgredia de maneira contínua e abusava das suas prerrogativas. A segunda turma, onde Moro foi declarado parcial, referendou a punição a @deltandallagnol dada pelo CNMP por atuação política e partidária contra mim. A lei é para todos”.
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