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Senador Romário é o autor do projeto de lei (Foto: Agência Senado)

Surgido nos anos 1960, como resposta à proibição de jogar futebol à beira-mar, o futevôlei é a perfeita metáfora da capacidade do brasileiro de criar soluções brilhantes diante das adversidades. Combinando a leveza do vôlei com a destreza do futebol, esse esporte se tornou, a um só tempo, uma prática de lazer e expressão cultural que conecta gerações e ultrapassa fronteiras.

Neste sentido, o senador Romário (PL-RJ) apresentou projeto de lei n° 423/2025, que dispõe sobre o reconhecimento da prática do futevôlei como modalidade esportiva e estabelece diretrizes para sua promoção e facilitação. “O futevôlei é muito mais do que um esporte. Ê um movimento que nasceu nas areias quentes de Copacabana, moldado pela criatividade e pela paixão inata dos brasileiros por transformar espaços e bolas em poesia corporal”, destaca Romário.

Pelo projeto, a prática da altinha deverá ser promovida e facilitada por meio das seguintes diretrizes:

I – Inclusão de espaços públicos adequados para a prática da altinha em praças, parques e praias;

II – Realização de eventos esportivos culturais que incentivem a prática e a divulgação da modalidade;

III – Capacitação de monitores e treinadores para orientação de iniciantes e desenvolvimento de habilidades;

IV – Parcerias com instituições de ensino para a inclusão da altinha nas atividades extracurriculares;

V – Criação de campanhas de conscientização sobre os beneficios da prática da altinha para a saúde física e mental;

VI – Criação de parcerias com organizações esportivas e sociais para a promoção da altinha em comunidades carentes.

“Uma bola, uma rede e a areia se tornam palco para performances que desafiam a gravidade e celebram a criatividade. As quadras de futevôlei, sejam nas praias do Nordeste ou nas margens do Amazonas, são verdadeiros espaços de conviv?ncia, onde o talento e o esforço superam barreiras sociais e econômicas. Ao dar um novo status ao futevôlei, contribuiremos para a construção de um imaginário coletivo em que o esporte é visto como ferramenta de inclusão”, afirma o senador.